domingo, 26 de abril de 2009

Churrasquinho de final de semana

Há algumas semanas estavamos combinado um churrasquinho no final de semana. E finalmente rolou!!! A Marilene e o Hermann moram em uma casa com um quintal grande, conhecem os lugares onde se pode comprar uma boa carne (não igual ao Brasil, pois os cortes são diferentes, mas ainda assim muito boa) e o meu gauchinho se comprometeu em assar. A saudade de uma boa carne e de um pouquinho de diversão fizeram o resto.


O churrasco começou no final da tarde de sábado. Chegamos lá por volta das 17hs, a churrasqueira já estava acesa e a caipirinha rolando. E tava bem bom! Rolou linguicinha, asinha de galinha e um entrecôt MARAVILHOSO!!! Bebemos muita caipirinha e cerveja, e comemos carne pelos próximos 2 meses. Além das saladas, que também fazia tempo que não comia uma saladinha boa, e de sobremesa (claro que não podia faltar) banana assada com canela e sorvete de baunilha.... hummmmmmm!!!!


Como havíamos bebido, não demais, mas certamente acima do permito, ficamos na casa da Marilene, para voltarmos no dia seguinte. Afinal de contas, não é nada legal ser parado pela polícia sem saber falar o idioma e ainda ter que se explicar: de onde vem, para onde vai, quanto bebeu...


Resultado: acordamos tarde e acabou saindo mais um churrasquinho para o almoço de domingo... hehehehe. Dessa vez pegamos mais leve. Não na parte da comida, que estava igualmente deliciosa, mas nas bebidas mesmo. Voltamos para casa no meio da tarde, para deixar nossos anfitriões descansar. Aproveitamos o final da tarde para passear por Plankstadt e tomar um ou dois sorvetinhos....hehehehehe


Mas que final de semana que rendeu esse!!!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

A vida em duas rodas...

Com a chegada da primavera e do horário de verão, os dias estão muito agradáveis. Aquela Alemanha de céu cinzento e de chuvinha fina parece que ficou no passado (pelo menos até o próximo inverno!).

Este clima, aliado a economia e a um bom exercício, acabou incentivando a compra do nosso "coche de verano" (como diria a sra. espanhola, dona do nosso apto e que mora no andar de baixo), ou seja, uma bicicleta. Os dias estão mais quentes e ensolarados, meu curso fica a aproximadamente 7 km de distância da nossa casa e o fato de eu poder comer sem culpa (hummmm.. só de pensar em todas as delícias da padaria me dá água na boca!), foram fatores que influenciaram muito na aquisição do meu novo meio de locomoção. A parte da economia também pesa bastante, pois o passe mensal que me referi anteriormente custa 82,50€. Mas é o tipo da coisa que somente é possível no verão. No inverno não tem jeito, vamos arcar com as passagens mesmo. As pessoas daqui andam de bicicleta inverno e verão, mas pra mim isso ainda não é possível.

Fomos atrás de uma loja que vendesse bicicletas usadas, pois como a idéia inicial é de permanecermos aqui por aproximadamente 1 ano, não vale a pena investirmos em uma bicicleta nova. Na venda não teriamos um bom retorno, pois quase todo mundo anda de bicicleta por aqui. Por indicação de uma colega de curso, fomos até uma loja próxima ao centro de Heidelberg, e conseguimos um modelo de 18 marchas, com as luzes instaladas (é obrigatório iluminação para uso noturno) por um valor inferior ao do passe. Ou seja, fizemos um excelente negócio!

Além disso, o ciclista aqui tem preferência. Existem muitos lugares com ciclovia, e onde não há, a bicicleta anda na estrada mesmo, e o carro que tem que ficar atrás. Por incrível que pareça, ninguém buzina. Nem mesmo os caminhões!

Vista da maior parte do caminho para o curso

E conseguimos ainda uma outra bicicleta emprestada com a Marilene e o Hermann (o casal que viajou com a gente para Paris). O que acabou garantindo um excelente passeio domingo!

terça-feira, 14 de abril de 2009

Paris, ah Paris!

Aproveitamos o feriado de páscoa, que foi de sexta a segunda, para realizar mais um sonho: conhecer Paris. A cidade é realmente maravilhosa, mas me encantou tanto quanto me decepcionou.

Me encantou por tudo aquilo que todos imaginam, existe uma magia em todos aqueles prédios antigos, em toda a história que aconteceu em cada esquina. Conhecer o significado de cada um deles, e saber que não é por acaso que estão ali é fascinante. O sistema de metrô é bastante abrangente, pode-se ir de um canto a outro da cidade pelo subsolo. Mas é também meio fedidinho, a cidade toda é bastante suja. Talvez por existirem tantas culturas diferentes convivendo juntas, talvez pela quantidade de turistas que pssam por ali diariamente. Não sei ao certo, mas em relação a limpeza a cidade deixou bastante a desejar.

O tempo de viagem foi de aproximadamente 7 horas, entao no final das contas tivemos dois dias para visitar o máximo de coisas que fosse possível. E mesmo assim estes dois dias renderam! Fomos com um casal de amigos brasileiros que já moram aqui na Alemanha a 8 anos, mas ainda não conheciam Paris muito bem. Fizemos um roteiro e conseguimos cumpri-lo a risca, e até acrescentar pontos que não estavam previstos. Foi muito legal! Como haviamos comprado um passe que nos dava direito a entrar em mais de 60 museus e andar de metrô por 2 dias, queriamos fazer valer o investimento.
Torre Eiffel

No primeiro dia visitamos 9 locais diferentes. O primeiro deles, e nem podia ser diferente, foi a Torre Eiffel. Chegamos lá bem antes do horário de abertura da torre, que é às 9:30, e já tinha uma fila bem grandinha. E ao longo do tempo ela foi só aumentando! Mas vale a pena, a vista que se tem da cidade é maravilhosa! Acabamos "perdendo" quase a manha toda na torre. Após o almoço visitamos o Museu Rodin, onde estão alocadas as obras deste famoso escultor francês. No caminho, passamos na frente do Hotel dos Invalides, que é onde está a tumba do Napoleão. Não chegamos a entrar por causa da falta de tempo mesmo. Depois saimos de lá direto para o Museu D'Orsay, o edifício era originalmente uma estação ferroviária, Gare de Orsay, construída para o Chemin de Fer de Paris à Orléans (em português, Caminho de ferro de Paris a Orleães. Foi inaugurado em 1898, a tempo da Exposição Universal de 1900. O projeto foi do arquiteto Victour Laloux. Seguimos de metrô para a Catedral de Notre-Dame, que é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. É dedicada a Maria, Mãe de Jesus. Também estava lotado e por isso resolvemos nem entrar. Fomos então até o Instituto do Mundo Árabe, para matar uma curiosidade minha, pois é um prédio do arquiteto Jean Nouvel. Passeamos pelos Jardins de Luxemburgo, passamos pelo Panthéon e finalizamos o dia com a Torre Montparnasse.

Arco do Triunfo

No segundo dia também estava prevista uma maratona de visitas, portanto acordamos cedinho e fomos ao Arco do Triunfo, construído em comemoração às vitórias militares de Napoleão Bonaparte. Inaugurado em 1836, a monumental obra detém, gravados, os nomes de 128 batalhas e 558 generais. Caminhamos em toda Champs-Elysées, até o Jardim de Tuileries, passamos pelo Arco do Triunfo do Carrossel, chegando ao Museu do Louvre. Realmente esta é uma parada obrigatória na cidade. Nem tanto pela Mona Lisa, que é um quadro pequeneninho, cheio de gente em volta que quase nem conseguimos ver, mas pela grandiosidade das outras obras ali expostas e pelo próprio museu, que é muito bonito. Conseguimos ver também a Vênus de Milo, estátua grega que representa a Afrodite, deusa do amor e da beleza física. A tarde passamos pela Opéra Garnier, e fomos até o Centro Georges Pompidou, um complexo fundado em 1977, que abriga museu, biblioteca, teatros, entre outros equipamentos culturais. É um dos principais exemplos da arquitetura high-tech, uma tendência dos anos 70. Ao anoitecer, depois de um descanso merecido no hotel, fomos até a Basílica de Sacré-Couer, a igreja foi construida como pagamento da promessa feita por Alexandre Legentil e Hubert Rohault de Fleury caso a França sobrevivesse as investidas do exército alemão. Está construída em pedra de travertino, que constantemente dispersa cálcio, e garante a cor branca da basílica mesmo com as chuvas e a poluição. Saimos de lá já estava escuro e fomos de volta a torre, para vê-la a noite, iluminada. É uma das cenas mais linda que eu já vi!!! Fizemos um tour pelo rio Sena, e voltamos exaustos para o hotel. No outro dia teriamos uma longa jornada de volta a realidade... Valeu MUITO a pena!!!!

Torre Eiffel - noite

domingo, 5 de abril de 2009

Descobrindo a Cerveja

Eu nunca fui muito de cerveja. Sempre achei o gosto amargo e ruim, não entendia o que todo mundo via nela..


Pois bem, acabei de descobrir o valor da cerveja! Finalmente encontrei uma que agrada o meu paladar e, principalmente, o nosso bolso (sim, pois aqui um copo de 300ml de cerveja é muiiiiito mais barato que um copo de 200ml de água, pode acreditar!).


Mas voltando a minha descoberta. Na verdade foi bem por acaso, e nem foi minha. O nome da cerveja é "Radler", que significa ciclista em alemão. Trata-se de uma cerveja misturada com suco de limão na percentagem de 50-50% . Com isso, o sabor da cerveja é bem suave e com um teor alcóolico entre 2 e 4%. É bastante apreciada por aqui no verão, mas para mim é a única cerveja que me agradou até então.


A historinha sobre a invenção da bebida é a seguinte: "em Junho de 1922, Franz Xaver Kugler, o dono de um bar na Baviera, percebeu que não tinha cerveja suficiente para satisfazer os cerca de 12 mil ciclistas que esperava receber nesse dia. No entanto, se tinha pouca cerveja em estoque, o mesmo já não acontecia com a quantidade de limonada. O seu espírito de comerciante fez o resto e assim surgiu a Radler." (fonte: www.cervejasdomundo.com)