terça-feira, 14 de abril de 2009

Paris, ah Paris!

Aproveitamos o feriado de páscoa, que foi de sexta a segunda, para realizar mais um sonho: conhecer Paris. A cidade é realmente maravilhosa, mas me encantou tanto quanto me decepcionou.

Me encantou por tudo aquilo que todos imaginam, existe uma magia em todos aqueles prédios antigos, em toda a história que aconteceu em cada esquina. Conhecer o significado de cada um deles, e saber que não é por acaso que estão ali é fascinante. O sistema de metrô é bastante abrangente, pode-se ir de um canto a outro da cidade pelo subsolo. Mas é também meio fedidinho, a cidade toda é bastante suja. Talvez por existirem tantas culturas diferentes convivendo juntas, talvez pela quantidade de turistas que pssam por ali diariamente. Não sei ao certo, mas em relação a limpeza a cidade deixou bastante a desejar.

O tempo de viagem foi de aproximadamente 7 horas, entao no final das contas tivemos dois dias para visitar o máximo de coisas que fosse possível. E mesmo assim estes dois dias renderam! Fomos com um casal de amigos brasileiros que já moram aqui na Alemanha a 8 anos, mas ainda não conheciam Paris muito bem. Fizemos um roteiro e conseguimos cumpri-lo a risca, e até acrescentar pontos que não estavam previstos. Foi muito legal! Como haviamos comprado um passe que nos dava direito a entrar em mais de 60 museus e andar de metrô por 2 dias, queriamos fazer valer o investimento.
Torre Eiffel

No primeiro dia visitamos 9 locais diferentes. O primeiro deles, e nem podia ser diferente, foi a Torre Eiffel. Chegamos lá bem antes do horário de abertura da torre, que é às 9:30, e já tinha uma fila bem grandinha. E ao longo do tempo ela foi só aumentando! Mas vale a pena, a vista que se tem da cidade é maravilhosa! Acabamos "perdendo" quase a manha toda na torre. Após o almoço visitamos o Museu Rodin, onde estão alocadas as obras deste famoso escultor francês. No caminho, passamos na frente do Hotel dos Invalides, que é onde está a tumba do Napoleão. Não chegamos a entrar por causa da falta de tempo mesmo. Depois saimos de lá direto para o Museu D'Orsay, o edifício era originalmente uma estação ferroviária, Gare de Orsay, construída para o Chemin de Fer de Paris à Orléans (em português, Caminho de ferro de Paris a Orleães. Foi inaugurado em 1898, a tempo da Exposição Universal de 1900. O projeto foi do arquiteto Victour Laloux. Seguimos de metrô para a Catedral de Notre-Dame, que é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. É dedicada a Maria, Mãe de Jesus. Também estava lotado e por isso resolvemos nem entrar. Fomos então até o Instituto do Mundo Árabe, para matar uma curiosidade minha, pois é um prédio do arquiteto Jean Nouvel. Passeamos pelos Jardins de Luxemburgo, passamos pelo Panthéon e finalizamos o dia com a Torre Montparnasse.

Arco do Triunfo

No segundo dia também estava prevista uma maratona de visitas, portanto acordamos cedinho e fomos ao Arco do Triunfo, construído em comemoração às vitórias militares de Napoleão Bonaparte. Inaugurado em 1836, a monumental obra detém, gravados, os nomes de 128 batalhas e 558 generais. Caminhamos em toda Champs-Elysées, até o Jardim de Tuileries, passamos pelo Arco do Triunfo do Carrossel, chegando ao Museu do Louvre. Realmente esta é uma parada obrigatória na cidade. Nem tanto pela Mona Lisa, que é um quadro pequeneninho, cheio de gente em volta que quase nem conseguimos ver, mas pela grandiosidade das outras obras ali expostas e pelo próprio museu, que é muito bonito. Conseguimos ver também a Vênus de Milo, estátua grega que representa a Afrodite, deusa do amor e da beleza física. A tarde passamos pela Opéra Garnier, e fomos até o Centro Georges Pompidou, um complexo fundado em 1977, que abriga museu, biblioteca, teatros, entre outros equipamentos culturais. É um dos principais exemplos da arquitetura high-tech, uma tendência dos anos 70. Ao anoitecer, depois de um descanso merecido no hotel, fomos até a Basílica de Sacré-Couer, a igreja foi construida como pagamento da promessa feita por Alexandre Legentil e Hubert Rohault de Fleury caso a França sobrevivesse as investidas do exército alemão. Está construída em pedra de travertino, que constantemente dispersa cálcio, e garante a cor branca da basílica mesmo com as chuvas e a poluição. Saimos de lá já estava escuro e fomos de volta a torre, para vê-la a noite, iluminada. É uma das cenas mais linda que eu já vi!!! Fizemos um tour pelo rio Sena, e voltamos exaustos para o hotel. No outro dia teriamos uma longa jornada de volta a realidade... Valeu MUITO a pena!!!!

Torre Eiffel - noite

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