Logo do cartão que compramos e marco turístico da cidade
Foi a primeira "grande" cidade que visitamos em que é possível conhecer todo o centro apenas caminhando. Quando nos damos contas, chegamos nos lugares programados sem nem cansar. Além disso, a cidade é plana, o que facilita bastante. Amsterdam é também uma cidade de vanguarda: foi a primeira a legalizar a prostituição, o casamento gay, a eutanásia e o uso de drogas leves, que falarei mais adiante.
Quantidade de bicicletas perto da estação central, quero ver achar depois...
Um pouquinho de história. A cidade se desenvolveu a partir de um povoado de pescadores. Passou por diversas guerras, entre elas a guerra com Filipe II da Espanha, que durou cerca de 80 anos. Após o término deste conflito, o país ganhou fama por sua tolerância e respeito com diversas religiões, e acabou servindo como refúgio para judeus, comerciantes e huguenotes. devido ao excelente desenvolvimento de seu porto, a cidade foi tornando-se muito rica e mundialmente conhecida. Foi em Amsterdam que surgiu a primeira bolsa de valores a funcionar diariamente. Com isso a cidade tornou-se um importante centro financeiro. Com as guerras napoleônicas, a fortuna de Amsterdam foi arrebatada e a situação do pais melhorou somente após com a criação do Reino dos Paises Baixos. O século XIX, foi de grande desenvolvimento do país, com construção novos canais, uma estação de trem e museus. Na I Guerra Mundial, a cidade conseguiu permanecer neutra, mas na II Guerra o pais foi invadido pelos alemães, que instalaram um governo civil nazista e perseguiam todos os judeus e simpatizantes. Uma história famosa que se passa na cidade é a de Anne Frank, a garotinha que morou anos no porão de uma casa, junto sua família, para se esconder dos nazistas.
Fachada de uma rua, com prédinho torto por causa das fundações, ou melhor, por culpa do engenheiro, como sempre!!!
Novamente compramos um daqueles passes que dá direito a entrar em vários museus e andar de ônibus, de trem, etc, por 24 hs. Mas desta vez não valeu a pena. Primeiro porque não há a menor necessidade de circular pela cidade de ônibus. É perfeitamente possível conhecer tudo caminhando, ainda mais nesta época do ano que anoitece depois das 22hs e a temperatura é ótima. Segundo porque os museus mais importantes como o de Van Gogh, a casa da Anne Frank e a Casa de Rembrandt não faziam parte do pacote (o museu do Van Gogh e a Casa de Rembrandt estavam com uma exposição especial, portanto deveriamos pagar, além do valor do passe, uma complementação). Além disso, muitas das atrações que estavam sendo apontadas como parte integrante do pacote, eram gratuitas ou estavam fechadas, o que foi bastante frustrante. Mas não estragou nosso passeio, pois ainda tinha muito o que conhecer!
Visitamos outros museus, como o Rijksmuseum, que possui muitas peças interressantes dos "Anos de Ouro" da Holanda, entre eles casinhas de bonecas riquíssimas em detalhes e pinturas de Vermeer e Rembrandt. Fomos ao Amsterdams Historisch Museum, que conta toda a história do crescimento e desenvolvimento de Amsterdam por quadros e objetos, tem inclusive uma pequena pintura sobre o Olinda, da época em que os holandeses colonizaram o nordeste brasileiro. Será que se eles tivesse ficado por lá as coisas hoje não estariam melhores? Vai saber...
Casinha barco, uma amor!
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